Tithenai ta phainomena em Aristóteles: origem e Significado

Autores

  • Cleiton Rodrigues Imamura Universidade de Santa Catarina

Palavras-chave:

Aristóteles, Fenômeno, Método

Resumo

Este artigo realiza uma exegese interpretativa da expressão "τίθεναι τὰ φαινόμενα" nas obras de Aristóteles, focando no estabelecimento do expediente, sua universalização e a problemática da tradução de "phainomena". A partir da abordagem de Owen, analisamos como Aristóteles utiliza essa expressão para explorar a relação entre as aparências e a compreensão dos fenômenos. Discutimos as implicações da universalização do conceito e as dificuldades que surgem na tradução, buscando alternativas que preservem o significado original no contexto filosófico. Esta análise visa esclarecer o impacto de Aristóteles na tradição filosófica e suas contribuições para o estudo dos fenômenos.

Referências

AGGIO, J. A percepção como um tipo de alteração segundo Aristóteles. Revista de Filosofia – Argumentos – Ano 1, nº2 – 2009.

ALMEIDA, N. E de., O estatuto da relação entre pensamento, linguagem e mundo na fundamentação da Metafísica aristotélica. (não publicado).

AUBENQUE, P. O problema do ser em Aristóteles: ensaio sobre a problemática aristotélica. Tradução: Cristina de Souza Agostini e Dioclézio Domingos Faustino. São Paulo: Paulus, 2012.

AQUINO, T. Comentário à Metafísica de Aristóteles I-IV – Volume 1/Tomás de Aquino; tradução de Paulo Faitanin e Bernardo Veiga; Campinas, São Paulo: Vide Editorial, 2016.

BERTI, E. Aristóteles e o século XX. Tradução: Dion Davi Macedo. São Paulo: Edições Loyola, 2002.

__________. As razões de Aristóteles. Tradução: Dion Davi Macedo. São Paulo: Edições Loyola, 1998.

__________. Estrutura e significado da Metafísica de Aristóteles. Trad. José Bortolini. São Paulo: Paulus, 2012

BERTI, Enrico. Il valore "teologico" del principio di non contraddizione nella metafisica aristotelica. Rivista di Filosofia Neo-Scolastica , Itália, n. 1, p. 1-24, Jan/fev. 1968. 2

CASSIN, B. Aristóteles e o Lógos: contos da fenomenologia comun. Trad.: Luiz Paulo Rounet. São Paulo: Edições Loyola, 1999.

__________. Ensaios sofísticos. Trad. bras. Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. São Paulo, Siciliano, 1990.

__________. O efeito sofístico: sofística, filosofia, retórica, literatura. Tradução de Ana Lúcia de Oliveira; Maria Cristina Franco Ferraz; Paulo Pinheiro. São Paulo: Ed. 34, 2005.

DANCY, R.M., Sense and Contradiction. Dordrecht/Boston: Reidel, 1975.

DIÓGENES, L., I, 12. Vida e doutrinas dos filósofos ilustres. Tradução: Maria da Gama Cury. Brasília: Editora UnB, 1977, 2. ed.

DUHEM P., Salvar os fenômenos: Ensaio sobre a noção de teoria física de Platão a Galileo. Cadernos de História e Filosofia da Ciência, suplemento 3, Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência, Unicamp, Campinas, 1984

FERIGOLO, J. A epistemologia de Aristóteles. Rio Grande do Sul: Editora Unisinos, 2015.

FESER, E (ed.). Aristotle on Method and Metaphisics. Califórnia: Pagrave Macmillan, 2013.

Halper, E., One and Many in Aristotle’s Metaphysics: Books Alpha-Delta. Las Vegas: Parmenides Publishing, 2009.

HÖFFE, O. Aristóteles. Tradução: Roberto Hofmeister Pich. Porto Alegre: Artmed, 2008.

KIRWAN, Christopher. Aristotle Metaphysics Books G, D and E – Translated with notes by Christopher Kirwan. 2. ed. Oxford, Clarendon Press, 1993

IRWIN, T. Aristotle´s First Principles. New York: Oxford University Press, 1988.

LEE, M-K. Epistemology After Protagoras: Responses to Relativism in Plato, Aristotle, and Democritus. Oxford: OUP, 2005.

MELÈNDEZ, G. El método en Ética a Nicómaco I (Tópicos 28 (2005), 129-157.

MERLAN, P. Dal Platonismo al Neoplatonismo. Milano, Vita e Pensiero,1994.

___________. "Hintikka and a Strange Aristotelian Doctrine," Phronesis, vol. 15 (1970)

MITTELSTRASS, J. (1962), Die Rettung der Phänomene (Berlin).

MORACSIK, J. M. E. (ed.) Aristotle: A Collection of Critical Essays. EUA: Macmillan and Co Ltd, 1968.

NUSSBAUM, M. C. A fragilidade da bondade: fortuna e ética na tragédia e na filosofia grega. Tradução: Ana Aguiar Cotrim. São Paulo: Editora WFM Martins Fontes, 2009.

OWENS, Joseph. The Doctrine of Being in the Aristotelian ‘Metaphysics’ – A Study in the Greek Background of Medieval Thought. Toronto: Pontifical Institute of Mediaeval Studies, 1978.

PUENTE, F. R., Os Sentidos do Tempo em Aristóteles. São Paulo: Loyola, 2001

PINOTTI, Graciela E. M. de. Persuasión y coerción. A propósito de la estrategia aristotélica en defensa del principio de no contradicción en metafísica IV. Revista HYPNOS, São Paulo, número 30, 1º semestre 2013.

PREUS, A., ANTON, J. P. (ed.) Essays Greek Philosophy V: Aristotle´s Ontology. Albany: State University Of New York Press, 2013.

REALE, Giovanni. Il concetto di “filosofia prima” e l’unità della metafisica di Aristotele. Milano: Bompiani, 2008

__________. Introdução a Aristóteles. Tradução: Eliana Aguiar. Rio de Janeiro: Contraponto, 2012

KRAUT, R. (ed.) Aristóteles: A Ética a Nicômaco. [Richard Kraut (ed)]. Trad.: Alfredo Storck. Porto Alegre: Artmed, 2009.

SANTOS, M. F. dos. Aristóteles e as mutações. São Paulo: Logos, 1955.

SHIELDS, C. The Phainomenological Method in Aristotle´s Metaphysics. In: FESER, E (ed.). Aristotle on Method and Metaphysics. Califórnia: Palgrave Macmillan, 2013.

ZINGANO, Marco Antônio. Estudos de Ética Antiga. São Paulo: Discurso Editorial, 2007

__________. Razão e Sensação em Aristóteles: um ensaio sobre De Anima III, 4-5, Porto Alegre: L&PM, 1998.

__________. (Coord.) Sobre a Metafísica de Aristóteles: textos selecionados. São Paulo: Odysseus Editora, 2005.

Downloads

Publicado

2025-05-21

Edição

Seção

Artigos